O Município de Gouveia vai realizar, no próximo dia 21 de novembro, as “Conversas sobre a Febre Q – A importância da saúde animal para o bem-estar do Homem”
No próximo dia 21 de novembro decorrem as “Conversas sobre a Febre Q – a importância da saúde animal para o bem-estar do Homem”, com duas sessões, a primeira decorrerá na Escola Primária em Nabaínhos pelas 10h30 e a segunda sessão realiza-se às 14h15 na Sede da Liga dos Amigos de Rio Torto.
Assim, as Conversas sobre a Febre Q – a importância da saúde animal para o bem-estar do Homem”, contarão com a presença da Dr.ª Rita Cruz, médica veterinária executora da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (Ancose) e docente da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) e abordará a temática: Febre Q – profilaxia e tratamento em ovinos e caprinos.
Para falar sobre a Febre Q no ser Humano, contaremos com a presença do Dr. Gil Barreiros, médico de profissão, foi diretor de serviços de saúde da nova sub-região de saúde da Guarda; exerceu funções de coordenador médico da sub-região de saúde da Guarda; foi diretor clínico para os cuidados de saúde primários da ULS Guarda; coordenador da equipa da VMER Guarda; diretor e coordenador do centro de saúde de Gouveia e é o atual Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Gouveia.
A febre Q é causada pela bactéria Coxiella burnetii, estando presente em todos os países do mundo, exceto na Nova Zelândia. Tem um leque muito alargado de hospedeiros: bovinos, caprinos e ovinos, mas também carraças, aves, cães, gatos e animais silvestres, como texugos ou veados.
A bactéria Coxiella burnetii provoca também, a Febre Q em seres humanos e pode ser transmitida entre animais e o Homem, pelo que se insere no grupo das doenças chamadas de zoonoses, sendo considerada uma doença emergente, por estas razões, constitui um perigo para a saúde pública.
Neste dia serão debatidas as problemáticas da doença nos animais, mas também no ser humano, uma forma de alertar a população que convive com animais, nomeadamente produtores / criadores e médicos veterinários, para os riscos e sinais de infeção, mas também para a adoção de práticas de prevenção.