Melo, com uma população de cerca de 800 pessoas, tem como padroeiro Santo Isidoro. No entanto comemoram-se aqui as festas da Senhora do Coito, Santa Eufémia e Senhor do Calvário.
Teve foral dado por D. Manuel, em junho de 1515.
A localidade é de fundação muito antiga, teve importante protagonismo político e social na região. Foi sede de concelho até 1834 e, durante a Guerra Peninsular, servira já como sede episcopal, enquanto residência do senhor bispo da Guarda, D. José Mendonça Arrais, que está, aliás, aqui sepultado. Entre o notável património edificado deve destacar-se o Paço, a Misericórdia, a Capela da Senhora da Conceição, a Casa da Câmara, o Convento da Senhora do Coito e o Pelourinho – monumento nacional. O Museu Etnográfico merece também uma visita.
Para além de abundantes e variadas produções agrícolas, teve estabelecimentos fabris, ao longo de muitas décadas. No entanto, a emigração foi sempre um destino de muitos melenses.
Em Nabainhos, em 1539, foi construído o Convento da Senhora do Coito, da regra de Santo Agostinho, mais tarde transferido para a regra de São Francisco. Foi um prestigiado e muito procurado estabelecimento religioso, da região.
Entre as instituições e colectividades de grande relevância social, é indispensável referir a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, o Rancho Folclórico Águias de Melo, a Associação de Beneficência Cultural e Recreativa e o Centro de Desporto e Cultura “Os Hermínios”.
Melo é a terra natal de Vergílio Ferreira, destacado vulto das letras portuguesas do século XX.