
Sinopse:
Numa época em que a tecnologia digital invade cada vez mais o quotidiano das escolas e da sociedade, observa-se uma crescente perda de faculdades motoras, outrora desenvolvidas pela necessidade de saber fazer com as mãos. Por isso, a educação artística continua a ser de extrema importância não só em ambiente escolar, mas na vida quotidiana: como veículo de aquisição de competências motoras, como encontro com o eu e com o outro e, acima de tudo, de desenvolvimento da criatividade e da capacidade de resolver problemas.
Bio:
Esta oficina ajuda a refletir sobre estas e outras questões e fornece algumas ferramentas úteis para professores e educadores construírem pontes entre estes dois mundos, nomeadamente através de técnicas ancestrais de impressão e métodos alternativos que se podem utilizar em contexto escolar.
Estela Baptista Costa nasceu nas Caldas da Rainha. Licenciou-se em Artes Plásticas na atual ESAD.CR (Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha) em 2000. Três anos antes, no mesmo sítio, conheceu Bartolomeu Cid dos Santos com quem descobriu e partilhou os mistérios da Gravura e com quem teve o privilégio de trabalhar em diversas ocasiões. Em 2001 fez o curso de ilustração infantil na Fundação Calouste Gulbenkian e desde então que se dedica violentamente à gravura a par com a ilustração de livros infantis e os projetos “Falar pelo Boonek” e “Gravurinha BOX”. Em 2024, tornou-se Mestre em Educação artista plástica.
Artística pela Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELX). Foi, também, mediadora artística do projeto de gravura experimental “Espaço Gravurar”, entre 2020 e 2024, em colaboração com o Museu Municipal de Benavente.
Já trabalhou no serviço educativo de um Museu, teve um romance de Verão com um pomar de pera rocha, fez artesanato urbano, fez exposições por Portugal, Espanha, França e Bélgica e coordenou a Companhia do Eu (escola de escrita criativa), do poeta e escritor Pedro Sena Lino, onde aprendeu a esculpir palavras. Deu formação na área artística em diversos projetos de inclusão social através da educação artística, o que a torna uma apaixonada pela causa do Outro. Desenvolve projetos de mediação artística com escolas e instituições culturais, desde 2002.