Não há outra voz no fado como a de Ana Moura. Uma voz que se passeia pela tradição livremente, sem deixar de flirtar com a música pop alargando, de uma forma muito pessoal, o raio de ação da canção de Lisboa.
Mas aquilo que a distingue não é apenas um timbre grave e sensual como há poucos – Ana Moura transforma instantaneamente em fado qualquer melodia que interpreta, como um rastilho que se acende e explode no coração de quem a ouve.
Com quase meio milhão de discos vendidos, mais de uma dezena de galardões onde se destacam 2 Globos de Ouro, 2 Prémio Amália, 1 nomeação para os Songlines Music Awards na categoria de Melhor Artista, participações com ícones da música como Prince, The Rolling Stones, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Herbie Hancock, Benjamin Clementine ou U2, há muito que Ana Moura deixou de ser uma fadista nacional e se tornou uma artista global.