O talho de António Pinto tem uma longa história familiar. Com quase 9 décadas de funcionamento, o negócio já vai na 3.ª geração. Hoje, o seu filho Francisco e os seus irmãos vão ajudando o pai no talho: “já todos contribuímos”, acrescenta o jovem.
António aprendeu o ofício com o seu pai, que por sua vez aprendeu – justamente – com o seu pai. O talho iniciou a sua história em Folgosinho, quando o seu avô se aventurou pelo mundo das carnes — mas já há quase 40 anos o negócio vive no Mercado.
O talhante, cursado em Manipulador de Carnes, insiste em usar carne totalmente nacional. Para além desta aposta no produto português, não é inusitado comercializar carnes de vaca e borrego criados localmente, em Vila Cortês da Serra.
Para além da venda direta ao público, António fornece restaurantes, bem como a Fundação Nossa Casa – “já há vinte e tal anos”, acrescenta, com certo orgulho.
Também os Lares de S. Paio e Vila Cortês recebem a sua carne do comerciante, que abastece as barrigas de muitos gouveenses. Com clientes que há mais de 20 anos confiam nas carnes da família Pinto, conhecer os hábitos de compra de cada um é já instintivo para o comerciante.
Porém, o futuro do negócio familiar é ainda incerto. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, e os 3 filhos da família Pinto talvez tenham outros planos no seu horizonte. O pai aceita esta possível realidade, ainda que admita que “seria uma pena”.
Até lá, o Talho Pinto cotinuará a alimentar a região, boca a boca.
Acompanhe a página do Município e conheça os Rostos do Mercado Municipal de Gouveia!