As medidas de confinamento utilizadas para o combate à pandemia COVID-19 estão a ser determinantes para salvar vidas.
No entanto, também é verdade que estão a condicionar a normalidade das nossas vidas, não só porque implicam fortes restrições a direitos e liberdades que sempre demos como garantidos, como a liberdade de circulação ou de reunião, mas também porque estão a ser exigidos grandes sacrifícios da parte dos nossos empresários e empresas.
No mês de março, o governo começou a implementar um alívio gradual dessas medidas, que está a ser avaliado de 15 em 15 dias, consoante a evolução do estado da pandemia.
Hoje, dia 5 de abril, inicia-se a 2.ª fase desse plano, com medidas como a reabertura dos 2.º e 3º ciclos (e ATLs para as mesmas idades), equipamentos sociais na área da deficiência, das lojas até 200 m2 com porta para a rua, das esplanadas com o máximo de 4 pessoas por mesa, dos museus e similares, dos ginásios sem aulas de grupo e a permissão de atividade física ao ar livre até 4 pessoas e de modalidades desportivas de baixo risco.
No caso do Município de Gouveia, irão reabrir as feiras e mercados não alimentares, o Posto de Turismo de Gouveia e o Museu da Miniatura Automóvel – mas não o Museu de Arte Moderna Abel Manta, uma vez que se encontra a ser objeto de uma intervenção ao nível do sistema das instalações elétricas do espaço de exposições temporárias.
É certo que todos gostaríamos de voltar rapidamente à normalidade, mas é muito importante que esse regresso seja lento e gradual para que seja definitivo.
O não retrocesso do levantamento das medidas de confinamento depende de todos, da responsabilidade de cuidarmos de nós próprios, mas também de protegermos os outros.
Para que isso aconteça, só temos que continuar a seguir as medidas de proteção a que já nos fomos habituando, como a utilização de equipamentos de proteção individual, o distanciamento físico, a higienização regular do lar ou do local de trabalho, a higienização das mãos, a etiqueta respiratória e a prática do dever de recolhimento domiciliário.