No 2.º piso do Mercado, numa das lojas voltada para o exterior da Av. Bombeiros Voluntários, encontrará a pacata e acolhedora Florista de Maria Adelaide.
Maria Adelaide, com os seus 70 anos, mantém um espírito jovem e proativo: “Gosto disto: não tenho feitio para estar em casa”, confessa a antiga trabalhadora têxtil, que abriu em 1979 o que recorda ter sido a primeira florista de Gouveia – e arredores.
Os fornecedores da Florista vêm desde Lisboa, Leiria, até Castelo Branco. Desde o mês de março, as plantas exteriores – para plantar no quintal – têm vendido mais, tal como as suculentas, que “também vendem muito bem”.
“As pessoas pesquisam na Internet e já sabem a planta que querem”, confessa Adelaide, que diz que hoje as pessoas compram plantas também pelos seus efeitos, “não é só para ter algo bonito em casa”.
A ‘planta da inveja’, o tronco da ‘felicidade’, a ‘planta do dinheiro’ e a ‘Espada e São Jorge’. Estas, entre muitas outras, são algumas das plantas que prometem trazer efeitos positivos para a vida, como a remoção de más energias, dizendo-se mesmo que a planta da inveja acaba por secar, ao absorver as más energias dos menos bem-intencionados que entram casa a dentro.
Como seria de esperar, as datas especiais do Dia da Mãe, dos Finados e de São Valentim continuam a ser anualmente os dias com maior volume de vendas. Com bouquets feitos na hora, Adelaide faz ainda serviços de funeral, casamentos, entregas a casa e compõe ainda alguns arranjos florais para restaurantes.
“É sempre bom receber uma flor, para não falar que dão vida a um lar”, conclui Maria Adelaide, que resume a gentileza do gesto simbólico que é oferecer o milagre da vida na forma de um vaso.
Ofereça uma flor às pessoas que tornam a sua vida melhor, e preste uma visita àquela que foi a primeira florista de Gouveia.
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