O Município de Gouveia realiza este ano, entre os dias 02 e 06 de outubro, a 3.ª edição do Festival Literário Em Nome da Terra.
A partir de Melo, a “Aldeia Eterna” de Vergílio Ferreira, volta a celebrar-se a obra e a memória do escritor de “Para Sempre”, num programa vasto e eclético criado a partir do Seu legado literário e que propõe uma viagem pelos lugares e pelas histórias que eles encerram.
Lídia Jorge, Valter Hugo Mãe, Gonçalo M. Tavares, Teolinda Gersão, Adélia Carvalho, Afonso Cruz, Álvaro Laborinho Lúcio, José Gardeazabal, Lúcia Vicente, Luís Osorio, Madalena Sá-Fernandes, Maíra Zenun, Maria Francisca Gama, Nuno Caravela, Olinda Beja, Raquel Patriarca, Renato Filipe Cardoso, Ricardo Fonseca Mota; Rui Couceiro, e Vânia Calado são os escritores presentes, para além de outros destacados convidados entre autores, ilustradores, atores, músicos e contadores de histórias que prometem tornar memorável este Festival.
Paralelamente ao evento, haverá um programa dirigido ao público juvenil, que inclui conversas com os escritores, oficinas de ilustração com Henrique Cayatte, entre outras iniciativas alargadas a todas as faixas etárias, como um concerto, por Teresa Salgueiro, no dia 05 de outubro, inspirado na obra de José Saramago “Jangada de Pedra” e o programa de rádio da Antena 1 Geometria Variável da jornalista Maria Flor Pedroso com Nuno Severiano Teixeira e Carlos Coelho, que será gravado a partir da aldeia do escritor de Aparição.
Ao longo de cinco dias, o festival literário contempla, ainda, diversas atividades nas áreas da leitura, da escrita, da ilustração, da banda desenhada e formação para professores, havendo, ainda, lugar a exposições, workshops e muita animação.
Um evento literário de celebração da palavra e da literatura.
Uma edição repleta de palavras na boca daqueles que escrevem, mas também daqueles que as ouvem e levam os livros a todos os lugares.
O Festival Em Nome da Terra, com edição anual, pretende convocar os leitores para aceitarem propostas que, partindo da palavra, incluem conversas com escritores, horas do conto, percursos guiados pela palavra Vergiliana, visitas a escolas, capelas, música, teatro, etc.
Um acontecimento de proximidade com os livros, com os escritores, com os leitores e com todos os que se interessam pelos livros, pela leitura, pela Palavra.
A edição deste ano conta, ainda, com a inauguração oficial da Casa Vergílio Ferreira – Para Sempre e a entrega do Prémio Literário Vergílio Ferreira 2024. Um projeto inovador, com que o Município de Gouveia ambiciona valorizar e potenciar o turismo literário e cultural.
Com a Casa Vergílio Ferreira – Para Sempre, enquanto polo dinamizador e centro do Roteiro Literário Vergiliano, bem como com o Festival Literário Em Nome da Terra, o Município de Gouveia irá criar uma “marca” que transformará a aldeia de Melo e a sua paisagem envolvente num “lugar literário” de excelência, colocando-a nos caminhos do turismo literário e cultural nacional e internacional. Como nos recorda David Herbert, os lugares literários “podem ser definidos de várias maneiras, mas adquirem significado sobretudo através do seu relacionamento com os escritores e as configurações dos seus romances. Esses lugares atraem turistas e integram a paisagem do turismo patrimonial.”
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